Sinopse:      O Rio Grande de São Paulo, capitania meridional da colônia portuguesa na América,por sua posição fronteiriça, ocupação tardia e instabilidade do domínio, constituiu, ao longo do século XVIII, uma sociedade militarizada, na qual o controle dos recursos para a guerra e a garantia de acesso às pastagens e ao gado estabeleceram as bases da ação cooperativa entre as elites locais e o poder central. No entanto, a primeira metade do século XIX traria profundas mudanças nesses padrões de relacionamento. Ao passo que o estabelecimento da Corte portuguesa no Rio de Janeiro (1808) permitiu a ampliação dos laços entre a elite sul-rio-grandense. |