Sinopse:      Autobiografia de Carlos Botazzo, em estilo memorialístico, narra-se a experiência do autor com a prisão política na ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), com características de ficção e ensaio político. Revela-se os meandros do sistema repressivo, o cotidiano da prisão, as privações e o terror das masmorras. Finalmente, é feito a recuperação histórica da necessidade da memória desses tempos sombrios, e de outras experiências, como a de Primo Levi em um dos campos de concentração de Auschwitz. A conclusão é a afirmação dos valores da democracia e da vida amorosa, como base para uma sociabilidade fecunda. O texto é precedido de vivências da infância e da juventude, mas também de entremeio, a formação universitária interrompida pela prisão, a experiência como cooperante em Moçambique (1982-1985) e a participação na construção da saúde coletiva brasileira. |